FARRAPOS DE MEMÓRIA: LÍNGUA CHARRA - Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro, por A. M. Pires Cabral (Letra C)
Cuando éramos una tierra común, y hablábamos más o menos la misma lengua, antes de que los intereses de los poderosos separaran al mismo pueblo...no había fronteras.
Volumen 1: de la A a la E
Editor: Âncora Editora
Cuando éramos una tierra común, y hablábamos más o menos la misma lengua, antes de que los intereses de los poderosos separaran al mismo pueblo...no había fronteras.
Volumen 1: de la A a la E
Editor: Âncora Editora
Ano de edição: 2013
Tipo de artigo: Livro
ISBN: 9789727804221
C.I.: 00000274773
Número de páginas: 567
Edição: 1
Local edição: Lisboa
Idioma: Português
Encadernação: Brochado
Volumen 2: de la F a la Z:
Editor: Âncora Editora
Ano de edição: 2013
Tipo de artigo: Livro
ISBN: 9789727804238
C.I.: 00000274774
Número de páginas: 567
Edição: 1
Local edição: Lisboa
Idioma: Português
Encadernação: Brochado
A. M. Pires Cabral uma recolha de vocabulário popular trasmontano e alto-duriense Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro,obra monumental, com quase 23 mil entradas, distribuídas por 2 volumes, num total de 1184 páginas.
Inês Figueiras fala-nos sobre este trabalho e sobre o seu autor.
Fruto de três décadas de trabalho, este dicionário reúne informação dispersa em outras obras, tendo também por base a memória e experiência do autor, nascido em meio rural e desde sempre apaixonado pela linguagem popular. EmLíngua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro questiona-se a etimologia, faz-se relacionação intervocabular e adicionam-se elementos e comentários que permitem uma melhor compreensão. As entradas são ilustradas com centenas de abonações, retiradas quer de obras literárias, quer do adagiário, cancioneiro, devocionário e romanceiro populares.
El autor:
A. M. Pires Cabral nasceu em Chacim, Macedo de Cavaleiros, em 1941.
A sua actividade literária estende-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, crónica, antologia e ensaio. Estreou-se em 1974, com Algures a Nordeste, tendo publicado mais de 50 obras.
Homem de raízes rurais, de que muito se orgulha e que muito valoriza, tem procurado dar-lhes voz em numerosos momentos da sua obra, de que uma parte muito significativa tem como referente a identidade cultural trasmontana.
Pode parecer estranho e sem sentido, mas as palavras "abundar", "tamaninho" e "canear" fazem parte dos regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Significam "trazer", "bocadinho" e "cabecear com sono".
Estas e outras palavras, termos próprios da região transmontana, podem agora ser encontradas em “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro”, um dicionário da autoria de Pires Cabral.
O trabalho resulta da memória e experiência do autor, nascido em meio rural e desde sempre apaixonado pela linguagem popular, e de um apanhado de todas as obras congéneres a que teve acesso.
“Procurei fazer uma coisa útil às pessoas e, ao mesmo tempo, não deixar morrer [os regionalismos], porque muitos já não se ouvem”, refere Pires Cabral, frisando que “muitos já morreram, mas de qualquer maneira não morreram de todo porque estão registados no dicionário”.
A obra “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” é, segundo o autor, uma ajuda importante para saber o significado de um determinado termo regional e para melhor compreender obras de outros autores.
“Quem estiver a ler um conto de Miguel Torga ou de Bento da Cruz terá muita mais facilidade em compreender determinados momentos em que são usados regionalismos”, exemplifica Pires Cabral.
São cerca de 23 mil os termos regionais que podem ser encontrados na obra de Pires Cabral, que está dividida em dois volumes.
Além do significado, neste dicionário questiona-se a etimologia, faz-se relacionação intervocabular e adicionam-se elementos e comentários que permitem uma melhor compreensão. Para além disso, ilustram-se os vocábulos com muitas centenas de abonações, retiradas quer de obras literárias, quer do adagiário, cancioneiro, devocionário e romanceiro populares.
Estas e outras palavras, termos próprios da região transmontana, podem agora ser encontradas em “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro”, um dicionário da autoria de Pires Cabral.
O trabalho resulta da memória e experiência do autor, nascido em meio rural e desde sempre apaixonado pela linguagem popular, e de um apanhado de todas as obras congéneres a que teve acesso.
“Procurei fazer uma coisa útil às pessoas e, ao mesmo tempo, não deixar morrer [os regionalismos], porque muitos já não se ouvem”, refere Pires Cabral, frisando que “muitos já morreram, mas de qualquer maneira não morreram de todo porque estão registados no dicionário”.
A obra “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” é, segundo o autor, uma ajuda importante para saber o significado de um determinado termo regional e para melhor compreender obras de outros autores.
“Quem estiver a ler um conto de Miguel Torga ou de Bento da Cruz terá muita mais facilidade em compreender determinados momentos em que são usados regionalismos”, exemplifica Pires Cabral.
São cerca de 23 mil os termos regionais que podem ser encontrados na obra de Pires Cabral, que está dividida em dois volumes.
Além do significado, neste dicionário questiona-se a etimologia, faz-se relacionação intervocabular e adicionam-se elementos e comentários que permitem uma melhor compreensão. Para além disso, ilustram-se os vocábulos com muitas centenas de abonações, retiradas quer de obras literárias, quer do adagiário, cancioneiro, devocionário e romanceiro populares.
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